Como e porque passei a escrever com teclado Dvorak
Imagem: Flickr.
Imagine que você vive em um mundo no qual ainda não há outro veículo de transporte a não ser o de suas próprias pernas. Todas as pessoas nesse mundo caminham, não importa qual a distância. Não se pilota motocicleta, não se dirige carro, não se voa de avião, nem mesmo se pedala com bicicleta ― muito embora essas tecnologias já existam. Vem alguém e lhe oferece um curso gratuito de automóvel, no que você retruca: “Por que eu deveria aprender mais uma habilidade de locomoção? Levei três anos para caminhar!”. “Aprender a pedalar? Eu já dou no pé todo dia, obrigado”. “Avião? Por que voar se posso andar?”
Volte ao mundo em que você vive. A situação imaginada acima sobre locomoção é parelha com a situação real da escrita nos dias de hoje. Uma brutal parte das pessoas digitam, escrevem longos textos, namoram, fazem negócios e cálculos utilizando uma tecnologia do século XIX e não o percebem... Surgem outras mais atualizadas e propícias para novas necessidades e ainda assim as pessoas recusam. “Já está bom assim”. “Não preciso aprender outra habilidade”. “Por que eu deveria reaprender a escrever?” etc., etc., etc.
Esta tecnologia a que me refiro é a máquina de escrever. Você sabia que a disposição das nossas teclas nunca mudou desde a invenção desse equipamento mecânico? Escrevemos em nossos telefones, em nossos tablets e em nossos computadores pessoais da mesma forma como se escrevia há quase dois séculos!
Escrevo este texto para mostrar meu testemunho do porque é importante reaprendermos a viver, isto é, aprimorarmos atividades tão cotidianas como é o próprio escrever.
Este texto que vocês leem é um desses de metalinguagem em que comento sobre uma tecnologia ao tempo que a utilizo para o redigir. Elaborei a publicação sobre gravador de voz tecendo notas esporádicas com um aplicativo de gravador de voz para telefone, assim como escrevi sobre o uso de máquina de escrever escrevendo com minha Remington 15.
Estou neste momento escrevendo em um teclado de leiaute Dvorak. Não sinto meus dedos tensos. Mal os movimento. Quem me observa de longe, provavelmente pensa que estou blefando minha escrita: não tiro a mão esquerda da linha central; mesmo a direita, mais ativa, quase não sai do lugar ― a não ser para teclar backspace. Por consequência, o teclado não faz tanto ruído, e de certa forma mantem-se conservado, já que a digitação não é tão agressiva. A escrita do dia a dia é bem mais prática e até os atalhos mais comuns são mais confortáveis, pois as teclas mais frequentes são mais próximas umas das outras.
O teclado Dvorak é designado como um padrão feito para movimentar ao mínimo os dedos, uma vez que as teclas mais utilizadas (a princípio, em língua inglesa) são postas na linha central. Ao tempo que a mão esquerda ocupa-se da digitação das vogais e das pontuações, a direita fica com as consoantes, com os acentos gráficos e com o backspace. Disso resulta que boa parte das palavras podem ser escritas sem que se movimente tanto as mãos.
Tem sido assim há pouco mais de um ano e não penso em deixar de teclar dessa forma. Assim como pedalar e falar em inglês, aprender um novo leiaute é uma dessas habilidades que requerem uma dura dedicação de alguns meses, mas seus frutos são para toda a vida. É um presente que você dá para o seu eu do futuro.
Imagem: teclado com padrão Dvorak (steve-lovelace.com). Em busca de ter uma digitação mais confortável, decidi fugir do padrão QWERTY.
Sei,sei... Nesta ideia de Chirico me superei. Por que diabos perder tempo reaprendendo a digitar? Eu poderia muito bem só digitar olhando para o teclado, “catando milho” com dois dedos, como fazem os estudantes italianos, não é mesmo?
Porém, antes de me chamarem de doido, procurem me entender.
Precedentes
Não sou o primeiro e não serei o último a estranhar a naturalização da utilização de instrumentos e modelos disfuncionais. Um dos registros de reclames mais antigos sobre o leiaute padrão de máquinas de escrever e computadores vem do escritor de ficção científica Isaac Asimov, que no prefácio de seu livro “Histórias de Robôs – Volume 3” declara como
Mais estranha ainda é a tenaz oposição a qualquer modificação no teclado das máquinas de escrever, embora o padrão universal de hoje em dia seja um disparate criado pelo inventor do instrumento por motivos banais. O mais avançado dos computadores atuais [...] emprega este teclado. Na realidade, ele diminui a velocidade datilográfica por causa da utilização desproporcional das duas mãos, principalmente ao favorecer a maior aplicação da canhota num mundo em que noventa por cento da população é mais hábil com a direita.
Por que essa atitude refratária com as mudanças?
Simplesmente pelo medo que se tem do processo de reeducação! As pessoas adultas gastam infinidades de horas para se habituar com polegadas e milhas, com os vinte e oito dias de fevereiro, com letras que não se pronunciam, em night e debt por exemplo, com exercícios de datilografia e sabe Deus mais o quê. Introduzir algo completamente inédito implica recomeçar tudo de novo, voltar à estaca zero da ignorância e correr no velho risco, tão conhecido, de possíveis fracassos.
Reprodução do prefácio “Os robôs, os computadores e o medo” do livro “Histórias de Robôs”, de Isaac Asimov. Cortesia de @diegopds@bolha.us
Desde que ingressei no curso de Letras, em 2019, o volume de textos por digitar no computador aumentou. Somado a isso, durante 2020 comecei a trabalhar como ~semiescravo~, digo, treinador de inteligência artificial. Forneci input por quase um ano ao sistema de transcrição automática de texto da ByteDance, empresa chinesa que administra o TikTok.
A digitação tornou-se, então, cotidiana. Havia dias em que eu mais escrevia do que falava. Com a pandemia, surgiu um tempo livre para estudar datilografia. Através de treinos pelo sítio web KeyBR (que, apesar do nome, não é um domínio brasileiro), aprendi touchtyping, uma técnica pela qual se digita através da memória muscular, sem olhar para o teclado.
A partir do touchtyping, passei a digitar rápida e focadamente, pois, sem a necessidade de dividir a atenção entre a tela e o teclado, a chance de me perder na linha sobre a qual escrevo é bem menor. Saber essa técnica também me deu mais segurança para ocasionalmente buscar um leiaute datilográfico alternativo.
Inicialmente poder digitar tão confortavelmente e com agilidade foi uma boa decisão. Todavia, passados alguns anos, meu teclado foi degringolando, até que ocasionalmente parou de funcionar. Minha hipótese é de que o teclado QWERTY, o padrão universal de teclados, facilitou o processo de danificação da membrana. Ora, uma vez que no padrão QWERTY as vogais são dispostas muito distantes umas da outras, somos impelidos a movimentar mais os dedos, consequentemente aplicando mais força sobre as teclas.
Logo: datilógrafo agressivo + texto sob prazo apertado + leiaute desenhado para movimentar mais os dedos = laptop velho partido ao meio.
A partir da leitura do Dvorak Zine, que conheci pelo Mastodon em 2023, passei a me interessar por esse leiaute alternativo. Muita informação esparsa sobre o pouco explorado mundo da digitação pode ser encontrada nesse genial textinho do começo do século. A leitura desse zine digital vale a pena sobretudo pela história da falida jornada de August Dvorak em promover a sua invenção.
As pessoas esquecem-se de que o leiaute padrão dos computadores descendem das máquinas de escrever, cujo leiaute, por sua vez, tem suas concepção cercada de mistérios. Diz-se por um lado que a organização do QWERTY parte da tentativa de retardar a digitação do datilógrafo a fim de evitar que ele trave as sapatas da máquina de escrever; por outro, diz-se que a disposição de seus caracteres buscou facilitar a transcrição de decodificadores de código Morse. Ambas as hipóteses demonstram que o QWERTY é uma configuração que já não faz sentido no contexto computacional, que não trabalha nem com sapatas mecânicas, nem com código Morse.
Por sorte, os computadores são flexíveis quanto ao arranjo de seus periféricos, e, por consequência, a troca da disposição de teclado.
Imagem: máquina de escrever com padrão Dvorak (c8.alamy.com). Apesar da homérica jornada de August Dvorak de tentar tornar o seu leiaute um padrão comum, o ineficiente padrão QWERTY segue como predominante até os nossos dias.
A promessa do padrão Dvorak, originalmente desenhado para as máquinas de escrever, era a de uma digitação mais ergonômica e potencialmente mais rápida. Esse último aspecto, no entanto, encontra divergências pelo baixo número de digitadores em Dvorak. Mesmo datilógrafos dvorakianos recordistas, como a escritora Barbara Blackburn, têm os seus resultados postos em dúvida. Logo, não há bastantes dados demostrando que a escrita nesse padrão datilográfico seja mais ágil propriamente do que a escrita no velho padrão de máquina de escrever.
Não é por isso, entretanto, que o Dvorak não apresente outros benefícios.
Ergonomia
A primeiríssima razão pela qual alguém abandona o teclado default é por conta do desconforto causado pelo sua disposição caótica. De fato, movimentamos demasiadamente nossos dedos enquanto digitamos. Vez ou outra vejo algum amigo desenvolvedor sofrendo de tendinite. E nisso o teclado com o qual escrevemos tem parte. Escapa aos fabricantes e consumidores uma percepção: o teclado QWERTY não foi feito para uma escrita confortável.
De nada adianta que o modelo do teclado seja ergonômico se se basear no leiaute da máquina de escrever, que não foi pensada para o uso doméstico, mas sim para datilógrafos de escritório do século XIX; se suas teclas não são dispostas de um modo que se movimente ao mínimo os dedos, de nada adianta um teclado ergonômico.
A situação do leiaute dvorakiano é diferente. Ele é por design um padrão feito para que se retirem ao mínimo os dedos da linha central do teclado. Dvorak é por concepção, um padrão ergonômico, que, aí sim, somado a um teclado dito “ergonômico” trará um real benefício à saúde manual do datilógrafo.
Relação entre o leiaute Dvorak e a língua portuguesa
Quando publiquei sobre o leiaute Dvorak no fórum Órbita, do Manual do Usuário, houve alguns comentários como “Mas isso não é um problema para quem não escreve em inglês, já que August Dvorak desenhou leiaute partindo dessa língua?”
Pela minha experiência, garanto que a escrita em língua portuguesa é na verdade favorecida por essa disposição de teclas. E diria mais: a escrita em língua portuguesa por esse padrão é mais favorecido do que a escrita em língua inglesa. Nas vezes em que escrevi alguma mensagem em língua inglesa, achei esquisita como consoantes comuns em inglês, como “Y” e “K” estão mais para o interior do teclado.. Ademais, o português e o inglês apresentam algumas raízes e influências em comum, como o francês, o grego e o latim, causando algumas felizes palavras cognatas.
Apesar disso, creio também que isso independe da similaridade linguística. Como escreve o programador dvorakiano Nando Florestan sobre esse leiaute:
Pessoalmente não me interessei tanto [pelo Brasileiro Nativo, variante do Dvorak para português], por acreditar que, embora o Dvorak Simplified Keyboard seja otimizado para o inglês (as letras mais usadas ficam na “home row”), o português seja parecido a ponto de não fazer quase nenhuma diferença. Além disso, muitos brasileiros escrevem bastante coisa em inglês...
Pelo sim, pelo não, o QWERTY também não foi desenhado para o português, não é? De qualquer forma, a designação feita por August Dvorak para uma escrita confortável em inglês acaba por beneficiar também lusodigitadores.
Imagem: esquema Dvorak com acentos e o caractere “ç”, adaptada para a língua portuguesa. Ilustração de Heitor Moraes, via blogue do Nando Florestan. Este é a variante que utilizo.
Como as vogais no modelo Dvorak estão mais próximas, torna-se mais fácil fazer ditongos. “A” é ao lado de “O”, que é ao lado de “E” o que permite fazer nossos primorosos “ão” e “ões” com muita fluidez; a vogal “E”, por sua vez, está exatamente ao lado de “U”, o que nos permite o “EU” com muita mais facilidade. Também o fato de que as vogais estão com a mão esquerda e os acentos gráficos estão com a mão direita ajuda a variar a atividade das duas mãos e, por consequência, a tornar a escrita mais flúida e rápida.
Não somente existe proximidade entre as vogais, como também existe entre as consoantes que fazem encontros consonantais, como “TR”, “CR”, “CH” e “NH”. “M”, que sempre antecipa o “B” intervocálico, também se avizinha da letra “B” nesse leiaute alternativo.
Atalhos
Apesar do padrão Dvorak ter sido desenhado bem antes da concepção dos computadores domésticos, a disposição de seus caracteres permite o acionamento de atalhos de uma forma mais prática. A maior característica do teclado Dvorak é que as vogais do alfabeto foram dispostos ao lado esquerdo, enquanto que as consoantes ficaram para a mão direita.
Essa disposição permite que a mão esquerda fique ocupada com a pressão sobre a tecla Ctrl, enquanto a direita aciona os atalhos, com a possibilidade de acionar três ou quatro comandos sem tirar a mão da mesma posição. Atalhos como Ctrl + C (copiar), Ctrl + V (colar), Ctrl + T (fechar janela), Ctrl + W (fechar aba de navegador), Ctrl + Z (desfazer ação) e Ctrl + F (buscar palavra) podem ser acionados sem que se tire as mãos do lugar. Isso evita distensões de uma mão só com comandos do tipo Ctrl + T, ou Ctrl + V, que são muito comuns para a configuração QWERTY; e tudo isso sem que o datilógrafo precise olhar para o teclado, já que o Dvorak tem como o pilar a escrita através de memória muscular ― o touchtyping.
Outra vez a máquina de escrever...
Apesar de ter encontrado e aprendido um leiaute de teclado que é mais confortável e mais prático e mais conveniente do que o leiaute QWERTY, também tenho uma máquina de escrever. Com o leiaute QWERTY, claro. Para bater em papel. “Anrã... Qual o sentido disso?”, você deve me perguntar, cínico leitor.
Acontece que, como especifiquei em um texto recente, cada ferramenta de escrita cria uma atitude diferente perante o texto, o influenciando. “Nosso equipamento participa na formação dos nossos pensamentos”, escreveu Friendrich Nietzsche em carta para um amigo que elogiou os últimos textos do filósofo alemão depois deste ganhar uma máquina de escrever.
Imagem: reprodução de “A Geração Superficial”, de Nicholas Carr, com o relato de Nietzsche sobre a importância da máquina de escrever em sua escrita. Cortesia de @diegopds@bolha.us
O escritor belga Lionel Dricot ― vulgo “Ploum” ― publicou recentemente um romance distópico, o Bikepunk ― les chroniques du flash. Trata-se de uma história passada 20 anos depois do assim chamado flash, uma imensa luz vertiginosa que emanou sobre toda a terra, e deixou toda a humanidade cega, infértil e sem energia. A personagem protagonista, Gaïa, nascida no ano do flash e farta de sua comunidade sedenta por mulheres férteis, parte para uma fuga com Thy, um ermitão sexagenário que misteriosamente não foi impactado pelo fenômeno. Neste ambiente sem eletricidade, amoral e decadente, a bicicleta é um instrumento de emancipação.
E também a máquina de escrever.
Ploum decidiu lançar mão sobre este instrumento a fim de sentir-se climatizado dentro do enredo. Mas não só: Ploum é entusiasta do low-tech e um grande crítico da imposição meios elétricos ― apesar de ser professor de informática de código aberto em uma Universidade belga. Além disso, o autor também queria desconectar-se para a redigir o seu livro.
Quando estou sentado de frente para a máquina de escrever, estou impelido por um retorno acústico-tátil da sapata de cada letra chocando-se sobre o papel, o que é capaz de me manter por horas a fio diante do texto e me fazer sentir que estou conectado a ele. Esse feedback falta ao computador. Além disso, um computador, mesmo com um novíssimo disco SSD, tem uma latência em sua inicialização; ao tempo que não levo mais do que dois minutos para acertar o papel sobre o carro da máquina de escrever.
Não minto que já fiz algumas experiências de tornar o computador um instrumento centrado para a escrita e até configurei o programa com o qual escrevo como padrão na inicialização. A retomada de textos já iniciados, entretanto, não é muito feliz: tenho de me esbarrar com filas e mais filas de arquivos, o que acaba por me distrair.
Sim, eu poderia conseguir uma máquina de escrever com o padrão Dvorak. No entanto, além de ser raro uma máquina com Dvorak, me faltariam os acentos, que só vieram ao Dvorak em uma padronização recente nesse leiaute.
A escrita sobre a máquina de escrever pode ser mais lenta, sim, porém é mais focada, não exige muitos recursos, como internet ou eletricidade. Ah, e ― adivinhem só: o papel não emite luz! ― o que é uma salvação para alguém com astigmatismo, como eu.
Já discuti sobre todas as vantagens de se utilizar uma máquina de escrever. No entanto, somado a tudo isso, tenho utilizado o Ghostwriter, um programa especializado para a escrita de textos longos. Ele me permite escrever no computador sem que o backspace seja habilitado (um recurso conhecido como Hemingway mode), me impedindo de editar o texto. Só me resta então digitar sem “olhar para trás”, como se faz com a máquina de escrever. Além disso, Ghostwriter me permite escrever e visualizar o texto em linguagem Markdown, com o qual publico neste blogue; sem contar com outras disposições, como apresentar o texto sendo escrito sempre próximo ao centro da tela, o que torna a experiência ainda mais similar à máquina de escrever.
Dado esse setape, é como se eu escrevesse em uma máquina de escrever elétrica com leiaute Dvorak. Isso não resolveria todos os meus problemas. Lembro de um causo sobre Gabriel García Marquez que diz que quando o Nobel-laureado escritor foi reclamar com o prefeito da cidade onde morava pelas constantes quedas de energia que atrapalhavam os textos batidos em sua máquina de escrever elétrica, o político respondeu: “Balzac, que era muito melhor do que você, escrevia com pena e papel”.
Certo de que esse causo ilustra sobretudo o descompromisso do governo com a manutenção do bem estar e da cultura, isso faz refletir sobre a necessidade de se ter sempre um plano B, ou mesmo de “se virar com pouco”.
A máquina de escrever mecânica segue como o instrumento de escrita mais resistente. E ainda tem a vantagem de exigir baixa manutenção: só requer uma tampa, a trava de carro (para evitar que alguma peça quebre em uma eventual queda) e uma eventual lubrificação. Agora mesmo escrevo com meu notebook em um jardim da universidade, e estou mais preocupado se meu notebook não toma sol do que se meu texto está bem feito. Claro, será um problema também se cair água sobre uma máquina de escrever, no entanto, deve haver uma grande carga d'água para que lhe dê uma boa ferrugem.
Salvo modelos mais antigos, como a linha Thinkpad da antiga IBM, os notebooks em geral são peças que demandam mais de recursos e de cuidados. Computadores são equipamentos frágeis. Por isso ― para parafrasear Henri Thoreau ―, nós mais pertencemos aos nossos computadores do que eles nos pertencem. É preciso não sermos servos de uma #tecnologia.
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