Sobre
Imagem: pintura de Giorgio de Chirico.
Sou Arlon de Serra Grande, isto é, meu nome é Arlon e Serra Grande é de onde eu vim. Tenho 28 anos, um curso de Letras Vernáculas por concluir e um livro de ensaio e poesia por publicar ― o “Estudando Poesia” ―, que lançarei por vias independentes.
Estou professor escolar de língua portuguesa, mas pretendo algum dia lencionar na universidade e participar do mercado editorial. Apesar de ensinar português, também sei outras línguas ― que aprendi por conta própria.
O título deste blogue vem de uma piada interna entre mim e eu mesmo envolvendo a idiomática “ideia de jerico” e Giorgio de Chirico, o famoso pintor surrealista italiano. Muita vez costumo dizer que algo é uma “ideia de Chirico” quando o que há em jogo é tão absurdo que chega a ser surrealista.
Imagem: Giorgio de Chirico olhando para você quando você o inspira com alguma ideia de jerico!
Estimulado por colegas do Fediverso, que tiveram a corajosa iniciativa de abrir macroblogues em plena era do algoritmo e da microinformação, decidi também fazê-lo, porque precisava escrever para alguém que não fossem meus professores e outra coisa que não fossem trabalhos curriculares.
Também iniciei este espaço para manter minha escrita aquecida, para afinar minhas ideias (de Chirico) a respeito de #arte, #cotidiano e #tecnologia, bem como para compartilhar coisas interessantes que descubro por aí. Acredito que a internet é mais curadoria do que criação.
Tive outros blogues de temas variados em um passado bem remoto, publicando desde quadrinhos até poesias, e cheguei inclusive a escrever ensaios sobre linguagens para o Instagram. No entanto, agora gostaria de experimentar escrever para o Fediverso, que parece ter uma dinâmica muito mais orgânica do que a internet plataformizada.
Como neste espaço posso ter liberdade ortográfica como nenhum outro lugar me proporciona, optarei por sempre aportuguesar termos estrangeiros. Acostumem-se a ler palavras como “blogue”, “becape”, “rumeite” e “esmartefone”.
Creio que o aportuguesamento, essa espécie de “antropofagia linguística”, é um bom caminho para enriquecer a nossa língua, visto que isso borra os limites entre o nacional e o estrangeiro. Assim, o estrangeirismo, em vez de ficar em estado de nicho técnico ou acadêmico, pode criar raízes e ramos no nosso idioma e, ocasionalmente, tornar-se parte da língua portuguesa de fato.
Se este blogue lhe interessar, pode segui-lo via Fediverso por @ideiasdechirico@blog.ayom.media, via feed RSS ou pode ainda subscrever-se na newsletter (ainda em fase de testes). No mais, também posso ser contatado pelo endereço eletrônico arlon.alves@protonmail.com.