Fake News como destruição de sentido

Fake news são formas narrativas de desinformação. A pergunta que fica é se elas podem manipular o “público” de extrema-direita.

Fake news a princípio são informação (banal) que pode ser codificada (transformada em dados) e informação semântica que pode ser semiotizada (virar signo).

Mas do ponto de vista da “informação pragmática”, elas são destruidoras de sentido (desorientadoras). A função da fake news é desorientar.

Elas fazem isso porque confundem o mapa com o território. O mapa que elas traçam é o próprio território.

Ou seja, o mapa traçado deve ser material de outras comunicações. Por isso, fake news desorientam por não serem capazes de produzir distinções.

O público desorientado chama-se “rebanho”. A desorientação (alienação política) é útil, pois assim o rebanho pode ser melhor orientado (manipulado) via algoritmos.

A verdade das fake news é que elas são desinformação. Mas só entendemos isso quando somos capazes de distinguir entre informação sintática (em bits), informação semântica (em signos) e informação pragmática (em ideias).

Contato: gfpreger@yahoo.com.br Mastodon: @gfpreger@piupiupiu.com.br