Fake News como destruição de sentido
Fake news são formas narrativas de desinformação. A pergunta que fica é se elas podem manipular o “público” de extrema-direita.
Fake news a princípio são informação (banal) que pode ser codificada (transformada em dados) e informação semântica que pode ser semiotizada (virar signo).
Mas do ponto de vista da “informação pragmática”, elas são destruidoras de sentido (desorientadoras). A função da fake news é desorientar.
Elas fazem isso porque confundem o mapa com o território. O mapa que elas traçam é o próprio território.
Ou seja, o mapa traçado deve ser material de outras comunicações. Por isso, fake news desorientam por não serem capazes de produzir distinções.
O público desorientado chama-se “rebanho”. A desorientação (alienação política) é útil, pois assim o rebanho pode ser melhor orientado (manipulado) via algoritmos.
A verdade das fake news é que elas são desinformação. Mas só entendemos isso quando somos capazes de distinguir entre informação sintática (em bits), informação semântica (em signos) e informação pragmática (em ideias).
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