Ni idea

No sé de que estoy hablando

#Amo animais

Negocio curioso que descobri vendo uma quantidade pouco saudável de perfis do bumble é o seguinte:

Nenhuma das pessoas que diz amar animais é vegana.

Veganos ou mesmo vegetarianos quase não aparecem, mas quando aparecem, nunca dizem amar animais.

Doidera né? Ou não. Pelo menos a parte dos veganos. Não são pessoas movidas por amor, o buraco é bem mais embaixo. Não sou vegana mas muitas pessoas conhecidas sim e fui a feiras eventos cursos e nunca, jamais, ouvi nada sobre amor. Nunquinha. Tem ideologia sim, mas de uma forma muito mais... pragmática? Não sei. De qualquer forma eu gosto. Toda militancia baseada em amor me parece rasa, como o tal “love is love” que e a coisa mais higienizada que vi.

E eu gosto de amar, hein? Para caralho. Eu tenho o cantico de salomao versiculo 8:7 tatuado no peito.

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Os perfis de bumble que amam animais? Cachorro. Eles amam cachorro. Às vezes gatos. Com uma frequencia alarmante cavalos. Que eles montam. O que é simplesmente tortura.

Ah e metade desses perfis comentam por texto ou emoji ou foto que eles também AMAM churrasco.

Enfim

Não tenho muito mais a elaborar. Alias nada a elaborar, era só uma observação. Se quiser comentar algo e esse texto magicamente chegou mais longe que meus mutuals, me menciona em @sondra@masto.donte.com.br

#Sin interés en la política

App de namoro é terrível e tal já sabemos. Mas uma coisa que gosto no bumble é que um dos elementos que podemos colocar no perfil é a orientação (?) política não na bio, mas num coiso de marcar opções.

Segundo o DataEu 50% das pessoas não colocam nada nessa parte. E das que colocam algo, 70% colocam “sem interesse na política” e o resto varia entre centro, direita, esquerda e socialista (sim as opções tem duas esquerdas por alguma razão)

Se eu tivesse muita grana sobrando eu pagaria pra usar, só pra poder filtrar e ver só perfis que marquem esquerda e facilitar minha vida. Mas supreendentemente nem é tanto porque eu gostaria de não ver pessoas de direita, que sabem o que querem pro mundo, e sim pra filtrar os que não se interessam por política.

Veja bem, eu não quero passar um date falando sobre como o mundo está se acabando lentamente e vivemos uma distopia etc. Não é como se eu passasse todo o dia militante. Mas boy como vc coloca literalmente “eu não ligo pra nada que afeta os outros e pra nada que me afeta pq sou tão obtuso que não percebo de as coisas me afetam pq possp ir no starbucks e pra mim isso é sinal de que a justiça divina existe”?????

E se é alguém superficial de 20 anos... ok. Não acho bom sinal mas entendo que tuas prioridades estejam em outro lugar.

Mas vejo essa opção marcada em profissional da MEDICINA, ECONOMIA, PSICOLOGIA...

Como assim? Aaaaaaaa

Ou sei lá em pessoas que dizem que gostam da natureza, ou de férias ou que são feministas. Pessoas interessadas em responsabilidade afetiva, livros, FILOSOFIA...

Como vc pode passar pela vida interessado em coisas intrisicamente políticas e ao mesmo tempo ignorando todas as forças que constantemente decidem tudo por vc? Voluntariamente?

Eu passo reto nos que são de direita, sim. Mas segundo minha profunda analise sociológica de app de namoro, nosso problema está mais na porção da sociedade que não liga do que na que liga errado. Eu hein

Eu to vivendo umas paradas muito estranhas desde março aqui em casa

Os móveis estão se movendo, somando ou subtraindo e eu to tendo que lidar com o estresse totalmente sem sentido disso, já que no geral é pra melhor mesmo.

Aí hoje um negócio pegou tão forte que percebi um negócio.

A gente se acostuma muito com as coisas mesmo quando elas não estão boas. A gente prefere um ruim conhecido a um bom desconhecido. Não sempre, mas vezes o suficiente pra ser estranho demais.

Primeiro veio a cama. Essa parte foi ok pq a cama melhorou muito meu quarto e fiquei feliz. Mas aí a cama velha foi pra sala e de repente minha sala super espaçosa passou a ser como todas por aí cheia de coisas. Mas ok isso é entendível, ninguém gosta de amontoar do nada.

Aí pula uns três meses quase e levam embora o sofá. Eu me resisti muito porque ele ainda servia apesar de estar com aspecto horrível por ser destruído pela gata e ficar largando espuma todos os dias pelos lados. Ele saiu e de repente eu tinha espaço de novo. Não como antes nem de nenhuma forma ideal, mas serve pra dançar forró, aí tudo bem. Acho que superei o sofá.

Mas hoje fiz a mudança menos drástica de todas eu to estressada até agora. Girei a geladeira no lugar em 90 graus. Ah, e limpei em cima e toda a porta do lado de fora que além de meses de mancha de mãos também tinha outros respingos e manchas totalmente sem explicação, tava meio nojento. E também agora é bem mais cômodo abrir e olhar dentro e pegar e colocar coisas pq eu nao to entre a porta e a parede tendo que me espremer e fazer malabares. Mas me sinto incomoda??? a geladeira parece mais pequena???? E não é só isso. Limpei mas fiquei sentindo que me cegava a luz refletindo nela? Ela está no mesmo lugar que antes, mas agora é a porta e não a parte do lado.

Acho que tenho saudade do incômodo e da sujeira. A sujeira é dos últimos meses (nos quais limpei ela por dentro mais de uma vez e não sei pq nao limpei por fora) mas eu já tinha familiaridade com as manchas. E a incomodidade... 6 anos quase. Sem precisar, fiz isso pra não ter que fechar a porta da cozinha. Mas é perfeitamente possível e viável e assim é objetivamente melhor.

Mas não acostumo

Ontem fui pra uma festa junina e na volta senti muito frio. Aí pensei em como fui burra de não sair com cachecol de casa e como a gente não aprende de certos erros. Aí pensei ok vou escrever la no blog sobre como às vezes a gente não aprende.

Mas não formei nem meia ideia e pensei em desenvolver isso depois. No caminho pra casa ia sentindo frio e pensando pensamentos e varios deles concluiram em ok vou fazer um post no blog sobre ESTE outro tema. Já nem lembro quais coisas eram. Eram varios e parecian por 5 segundos ser uma boa ideia.

Como resolve isso? Tenho uma séria desconfiança de que ir anotando todas as ideias num caderninhos quando as tengo e ver o que rola escrever depois não vai funcionar e vai ser como as notas de ideias geniais que tenho quando to drogada: ao estar sobria perdem o sentido.

Bateu até uma tristeza pensei que não poderia sustentar um blogue assim, sem nunca ter nem metade de uma ideia mais ou menos formada. Espero poder mesmo assim. Veremos. Me desejem sorte.

Enfim. Se vc ta saindo e pensa não vou voltar pra buscar coisa x (óculos escuro, gorro, agua...) pra nao atrasar porque o uber/pessoa ta esperando... VOLTE pegue essa coisa. Aprenda do meu erro.

Esses dias li um texto bacana num blogue e percebi qual é uma das principais razões pra eu enrolar tanto pra escrever o meu: eu não sei escrever em estilo blogue.

Antes eu só argumentava que não sei escrever. Mas isso é genérico e meio falso, como podem ver estou escrevendo e sendo entendida (espero)

Mas é que em blogue bacana tem uma estrutura basica apesar de possiveis variações que é que os assuntos tem uma conclusão. A pessoa começa contando uma história (às vezes bem tangente ao assunto e só pra efeito dramático) aí chega na parte principal, conta os conflitos surgidos com o assunto e no final chega a uma conclusão, uma moral da história, um final feliz, uma resposta, enfim, deu pra entender.

Aí percebi que sempre que eu pensava em escrever aqui ficava procurando uma RESPOSTA ao assunto pra poder seguir essa estrutura, e como eu quase nunca tenho essa resposta pq to constantemente confusa com tudo e ignoro coisa demais, ficava uma ideia meio solta que eu sentia que simplesmente não dava pra escrever.

Ironicamente e talvez pela única vez, hoje tenho uma resposta. E é o ato mesmo de escrever e publicar. E é que eu vou simplesmente escrever nem que seja uma ideia solta. Não vai ter um fio narrativo/argumentativo como os blogues legais, sinto muito.

Se liberar de travas auto impostas é bom demais, recomendo.