O Linux é para ser instalado a cada nova versão? Será que não? 🐧🆙💭
Para quem se pergunta se é preciso reinstalar Linux a cada nova versão lançada, a resposta, francamente, é sim! E isso é muito mais frequente do que o establishment faz com que você acredite. Ainda que resumida, o que segue é uma explicação técnica, mas vá diretamente ao fim se preferir.
A cada nova versão disponibilizada nos repositórios configurados em sua máquina, você tem alguma alternativa para atualizar o Linux a não ser por sua instalação? Negativo. Seu gerenciador de pacotes instala o novo Linux e normalmente desinstala os anteriores, exceto um que ficará de salvaguarda. Quando reiniciar a máquina, portanto, um Linux novo será executado. Em Debian e derivados, isso é definido pelo metapacote linux-image-amd64
, o mais comum, cuja descrição é:
Linux for 64-bit PCs (meta-package)
No momento desta redação, sua dependência concreta é o pacote linux-image-6.12.38+deb13-amd64 (= 6.12.38-1)
. Quando for lançada uma versão posterior de Linux no repositório, por alteração da dependência do meta-pacote citado, um novo pacote concreto do Linux será sugerido pelo gerenciador de pacotes. A não ser continuar com o Linux antigo (ou remendá-lo durante a execução em alguns casos excepcionais), não há outra operação que pode ser feita sobre isso: você vai instalar o Linux novo.
Sim: como visto, Linux é um entre centenas de componentes necessários para operar sua máquina da forma projetada, em um conjunto reunido por distribuidores do que costuma ser o GNU, com o kernel Linux.
Um fenômeno que ocorre há tempos é denominado sinédoque, um tipo específico de metonímia. Isso causa estranhamento por quem defende que, em vez do nome de parte, as pessoas poderiam lembrar de chamar o todo pelo seu nome próprio: GNU. Para, mesmo assim, mencionar o kernel: GNU/Linux.
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